21/12/2010

OLHAR CONTROVERSO III - Uma visão de fotógrafo, um foco do Senhor


" ... Que é isto que fizemos, permitindo que Israel nos deixasse de servir?
E aprontou Faraó o seu carro e tomou consigo o seu povo; ...
... porém os filhos de Israel sairam afoitamente ... "
Foto: Gisele Goldemberg 2010 Foco: Êxodo 14.4-8




18/12/2010

OLHAR CONTROVERSO II - Uma visão de fotógrafo, um foco do Senhor


" Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás teu inimigo. Eu, porém vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste."
Foto: Gisele Goldemberg 2010 Foco: Mateus 5. 43-48

OLHAR CONTROVERSO I - Uma visão de fotógrafo, um foco do Senhor


" Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. "
Foto: Gisele Goldemberg 2010 Foco: Gênesis 6. 1,2








25/11/2010

NÃO SÓ NÃO HÁ COMO TAMBÉM NÃO RESTA A MENOR DÚVIDA

CLARK KENT E SUPERMAN SÃO A MESMA PESSOA.
E MELHOR AINDA, É MEU NETO!

20/11/2010

PATAS À OBRA!

Ao fundo ainda se ouvem os últimos acordes da promessalhada eleitoral quando as fanfarras já anunciam a redenção no porvir.
As trombetas introduzem, em modulações de variados sotaques, as redivivas elucubrações dos sustentáculos da pátria, amada, salve, salve-se quem puder: do "nunca antes neste país" passando por "cortar na própria carne" até o "doa a quem doer", "Desta vez vai!", "Estamos no limiar de uma nova era", "As reformas são a minha prioridade: educação e saúde para todos!"
Em alto e bom tom a decisão, mas no recôndito da alma funcional, entre o lar e o motel, a firmeza: certo estava Lampedusa, em O Leopardo: "é preciso mudar para tudo ficar como está."

16/11/2010

17/10/2010

A SINFONIA UNIVERSAL

O SOM E O TOM DA EXISTÊNCIA,
a partir da Teoria Besteirólica da Criação e outras pascacices consagradas.
Eu Sou o que Sou, viria a dizer em Êxodo 3.14; por ora, dominador e dinâmico, entediava-se pelo nada que o cercava, pelo que resolveu agir, por mãos à obra e justificar seu epíteto de O Criador. Da teoria à prática, iniciaria de fato o Criacionismo com sua voz ribombante por trás das nuvens e entre os raios fúlgidos : “Ainda haverão de falar de Mim! Muito, tanto e in secula seculorum.” — uma citação em latim sempre cairia bem.
Já que era para fazer, que se fizesse grande; big, como diria aquele povo ao norte da linha do equador daquele planeta que seria o mais complicado que se poderia criar na mais trafegada galáxia por vir. Então vamos lá: contraindo-se com um vigor divino, criou um espaço interior que uns primitivos diriam parecer um buraco negro; ato contínuo lançou um portentoso raio de luz que, então, se partiu, dividindo-se em centelhas, milhares delas, das quais parte voltaria à fonte e a outra parte estacionaria no iminente mundo material, em busca do seu retorno à luz divina; até hoje, por todo tempo e sempre. Assim, um onomatopaico bang, dos big como se espera de um Criador que se pretende reconhecido e respeitado com letra maiúscula, ficando doravante registrado como Big Bang, de Sua criação.
Acabadas as últimas atonalidades do Big Bang, sete dias depois, descansou que ninguém é de ferro; ainda mais Ele.
Energias renovadas, o Grande Maestro — e Único: proposta Sua que custaria bastante, em tempo e muito sangue, a ser aceita — prepararia a pauta da grande sinfonia do Universo, onde tudo é relativo, que pretendia orquestrar e reger. Afinal, havia dito hajas e tudo houvera. Ele era simplesmente o Máximo! Sabia muito bem o Seu valor e o prezava, a ponto de estar decidido a , em Seu nome, oprimir, castigar e exigir devoção e submissão; entrega total e sem direito a imortalidades de corpo e alma. Seu admirador Isaias 44.6 o chamaria Senhor dos Exércitos, o que O incentivaria na criação da partitura que tocaria a existência: simples, concisa e sob sua batuta.

Assim:
“Namorar é Tchaicowsky,
Ficar é Rock,
Casar é Mozart (primeiros acordes), depois Ravel,
Orgasmo é Wagner,
Bodas é Sibelius,
Velhice é Schoenberg, depois Marcha Fúnebre (qualquer delas),
E o resto é silêncio.”
Esse seria o TOM.
Três batidinhas com a batuta, atenção, já! Dada a partida, eis que pelos dias vindouros e pela eternidade afora Ele pretenderia reger, com os outros a seguí-Lo (nem todos) e a realidade pretenderia garantir que seria cada um por si e o Maestro contra todos.
Esse seria o SOM.

28/09/2010

PESTE e HUMANIDADE - Cronologia



Ao final da Idade Média (1347-1350) a Humanidade foi atingida em sua saúde física pela Peste Negra (Peste Bubônica), que assolou a Europa, a China e o Oriente Médio.

Na primeira década do século 21, da Idade Contemporânea, o mundo, globalmente, sofreu a eclosão de 3 Pestes, sendo uma, atualmente, em declínio e duas em plena evolução, atingindo sua saúde mental, no pensamento e no relacionamento humano:
01/2004: Orkut
02/2004: Facebook
03/2006: Twitter

22/09/2010

CRÔNICA DE BONS TEMPOS

TAZUL E JOÃO BUJÃO

O Delegado divagava, em pensamento, curtindo aquela lombeira que dá nas gentes no retorno à mesa de trabalho após um bom almoço; sempre com os amigos, “uma taça de vinho, somente, que o dia é longo.”
“ 1960, 70 e 80. É, não mais que vinte anos são os anos que duram os segundos anos dourados.” “Como eram bons tempos os meus tempos...”
Já podia até ter se aposentado. Isso ele não queria; parar, ficar em casa se enchendo e enchendo a mulher? Nem pensar...
Tinha chegado vivo até ali, apesar de tudo o que tinha passado na profissão; tivera bastante sorte, ele reconhecia, e muito cuidado, obviamente. Trazia uma ponta de tristeza em seu olhar meio distante. Não era nada daquilo que tinha imaginado para si, mas “pensando bem, é até pecado se lamentar — se é que existe pecado”. “Hoje em dia, pecados se resolvem com IPM, CPI, investigação profunda e punição doa a quem doer; desde que fique tudo como está...” “Todo mundo peca, até padre tá pecando!”
Um suspiro nostálgico, um olhar prolongado para o céu azul; nem sequer uma nuvem para contrastar. Paz, total. Bem no alto a temperatura devia estar muito baixa. Um jato deixava um rastro branco no seu deslocamento. “É lá que eu devia estar agora. Indo para..., para qualquer lugar, ora!” “Como eram bons tempos os meus tempos...”
A entrada do escrivão devolveu-o à realidade.
— Dr., com licença. O Coronel telefonou outra vez. Quer saber que providências foram tomadas.
— Que Coronel e que providências?
— Aquele da Petrobrás. Aquele que vive reclamando dos mindingos que ficam embaixo da passarela.
— Putzgrila!, mas ele é muito chato mesmo!
— Positivo. É todo santo dia, reclama, pede providências, diz que não pode passar com a “senhôra” dele. Que jeito mais esquisito de falar... E a primeira vez, doutor, que eu quase paguei um mico porque eu entendi ele dizer cenoura?! É assim mesmo que se fala? Tá nos conformes?
— Coisa nenhuma, é coisa de pouca coisa metido a grande coisa. É pra parecer culto, refinado.
— É coisa das antigas, né doutor?
— É. E garanto que ele faz isso sempre na frente de alguém. É pura figuração, pra impressionar.
— Mas e daí, doutor, que que a gente vamos fazer? Eu já não sei mais o que dizer pro homem.
— Não vamos fazer nada. Deixa os caras em paz.
Mal vestidos, roupas rasgadas, sujos, desgrenhados, os dois homens viviam, dia e noite, sob a passarela que atravessava a avenida, perto da Delegacia. Ficavam trocando idéias entre eles, às vezes cantavam, os dois, baixinho, não incomodavam ninguém. Se ausentavam apenas em curtas incursões aos bares próximos, cujos proprietários garantiam suas ausências nos estabelecimentos e calçadas dando-lhes comida e permitindo o uso dos sanitários — em horas que não as de pico, conforme combinado. E trato é trato, negócio fechado, vida que segue, dois tranquilos nada que em nada incomodavam quem quer que fosse; a não ser o Coronel da Petrobrás.
— O senhor conhece eles, não conhece?
— Porque pergunta? Quem te disse isso?
— Ninguém, mas é que eu tô sempre alerta para as redondezas da Delegacia, sacomé, né?, os bandidos de hoje tão cada vez mais atrevidos e , mais de uma vez, eu vi o senhor lá, parado, puxando a maior conversa.
— Bem, já que você sacou, vou te contar alguma coisa para não ficar nenhuma má impressão; mas fica só entre nós.
— Claro, doutor, tá falando prum túmulo...
— Não, também não precisa tanto. O caso é o seguinte: aqueles dois sem teto — sem domicilio qualificado, como eles se definem — foram meus contemporâneos em Ipanema, nos bons tempos do sexo, chope e bossa nova. O negro é o Tazul, que morava no Cantagalo e o branco é o João Bujão, que dormia sob os coqueiros do Posto 9 por opção, pois a família tinha posses, tinham casa em Ipanema.
— E o porque dos apelidos?
— Porque o Tazul era o único negro da nossa turma mais assídua e chegava a ser azul de tão retinto que era e o João, quando a garota por quem ele era apaixonado o largou, tentou se matar, enfiando a cabeça no forno do fogão da casa dele e abrindo o gás : foi salvo pela empregada que, ao entrar na cozinha viu o desvairado e deu-lhe um belo chute na bunda, pensando que ele estava tentando pegar o peru que ela ia assar para o Natal. Ele machucou o rosto e disse pra turma que fora um bujão de gás que caíra da prateleira, mas a doméstica entregou tudo e daí ficou João Bujão, pro resto da vida.
— Era um pessoal muito doido, não era não, doutor?
— Nada, rapaz. Comparado com hoje, éramos uns santos. Era tudo gente do bem, mesmo sendo um mais maluco que o outro. Foi a época da Leila Diniz, da garota de Ipanema, da Duda, do Hugo Bidet, Tom, Vinicius, tanta gente bela e talentosa...
— Deve ter sido muito animado, nénão? O senhor não tem saudade?
— Tenho, e como tenho! Foi um tempo muito bom o meu...
— Mas, e esses dois, o que aconteceu pra eles acabarem assim?
— Esses dois — uma pena, realmente —, tomaram todas e cheiraram além da conta. Perderam o rumo, o caminho de casa, não acharam ninguém que os segurasse, esqueceram da vida, do que era vida. Por isso, às vezes, eu paro para dois dedos de prosa; eles não lembram de mim, o que é bom pra eles, senão seria muito doído; já chega ao que chegaram.
— É uma pena. Parecem mesmo gente boa.
— E são. Ainda outro dia o João Bujão me disse: —Sabe, doutor, há nuvens que aportam alegrias e há nuvens que carregam felicidades embora, de vez, só tristeza ficando; isso trabalhado, até poderia dar boa coisa se Tom e Vinicius não tivessem nos abandonado ao funk e ao pagode. Isso é coisa que se faz, doutor?
— Legal. E o Coronel, doutor, que que eu digo?
— O que você quiser. Diga , por exemplo, que esta especializada envidará todos os esforços para tomar todas as providências cabíveis, no caso. Doa a quem doer!
— O Escrivão saiu e o Delegado voltou a olhar o céu azul, sem sequer uma nuvem para contrastar. “Como eram bons tempos os meus tempos...”

08/09/2010

PRÉ ESTREIA: CAPA DO PRÓXIMO EBOOK


Aguarde,

ainda este ano !


HISTÓRIAS PARA QUEM GOSTA DE HISTÓRIAS.

SIMPLES ASSIM

15/08/2010

DESECLIPSAMENTOS PARA OUTUBRO 2010

1 - As emendas de nossos políticos sempre resultam piores que os almejados sonetos da política de nossas vidas.

2 - A vida pública de nossos representantes e dos seus indicados é, em qualquer horário, imprópria para menores de qualquer idade.

3 - Se você não pode por a mão no fogo por seu eleito procure saber quem roubou a caixa de fósforos.

4 - Não dá para entender a decepção pelo não cumprimento de promessa política. Você jura que acreditou que era para valer? Em que galáxia você vive?

5 - O desvio de dinheiro público, ou seja, o reiterado roubo perpretado por nossos políticos, tem um lado altamente didático: é uma punição - e vê se aprende! - por ser crente, ingênuo ou burro; com perdão pela má palavra: políticos

26/07/2010

DEUS É BRASILEIRO ?


Mas não é mesmo...
Se fosse, eu não teria lido no jornal, neste fim de semana, a notícia de que este governo que nos assola paga uma Bolsa-bandido às familias de 20.000 (isto mesmo, 20.000) bandidos condenados. Ou seja, as vítimas pagam aos criminosos uma multa por terem sido condenados por crimes cometidos contra as próprias. Ou seja novamente, 20.000 votos, às nossas custas; nada mais nada menos que financiamento público de campanha desta quadrilha (o PT, de José Dirceu, Lula e Dilma) que tomou de assalto o Estado brasileiro e periga se manter no governo por vinte anos, agora com nova estampa.
Ou se corta o mal agora, pelo voto que ainda não foi comprado (tá difícil...), ou quando chegar , um dia, sei lá quando , a luz no fim do túnel poderá ser, ainda, um trem em sentido contrário e não a esperança de uma solução pacífica e democrática para o reerguimento desta nação.
Deus é brasileiro? Tá, conta outra...

11/07/2010

BENVINDO SEGUIDORES

Seguidores são sempre benvindos, principalmente se comentarem; a favor, contra ou muito pelo contrário. Sem o que o blog vira catarse prêt-a-porter.
Welcome Beth. O importante é trocar idéias.

FATOS DE FÉ


DAS ORIGENS
A versão criacionista da origem dos tempos é a mais fácil da verdade buscada.
Só falta descobrir quem a criou.

Quanto mais o homem se aproxima do conhecimento da origem dos tempos mais ele se afasta.

A INVENÇÃO DE DEUS
Porque inventou as indagações QUEM e QUANDO o homem teve que inventar a resposta DEUS.

A invenção de Deus foi a última tentativa do homem para provar à mulher que pode haver alguém mais importante do que ela.

PROBLEMA DE ORIGEM
A criação do Criador trouxe somente problemas para quem o criou:a Bíblia, as guerras, a discriminação e o dízimo.

AÇÃO PASTORAL
O rebanho comparece, o pastor recolhe e o autor não vê um centavo dos direitos autorais;quando muito, uma vela, uma estatueta, um salmo.

09/06/2010

EBOOK - NÃO DIGA NÃO ANTES DE CONHECÊ-LO

O Essencial do Livro dos Livros é para quem: nunca leu a Bíblia; já tentou ler e desistiu; no cree en brujas, pero que las hay, las hay; diz que leu mas não leu de verdade e gostaria de ter lido; não entendeu; entendeu logo, ou acha que; voyeurs do bem; discípulos de São Tomé.
Versa sobre crenças, sem crer: assim é se lhe parece, Pirandello já dizia; a versão é mais importante que o fato, há muito dizem os mineiros... Mais vale uma imagem do que nenhuma.
Recomenda-se: deixar a vaidade de lado e pegar os óculos; a não leitura, se não tiver espírito forte e mente aberta; a compra de exemplares individuais, caso contrário, o casal pode ter que discutir a relação; relaxar e gozar, no bom sentido; no ótimo atrapalha a leitura.

Nova edição, para leitor eletrônico KINDLE ou para baixar no computador

Kindle for PC (site link Amazon)

Edição revista com fotos de Claudio Bergstein

Na Amazon.com

http://www.amazon.com/dp/B003KVL334

Também na Livraria Cultura (formato epub)

http://www.livrariacultura.com.br

opção no site: ebooks


15/05/2010

PIRANDELLO EXPLICA



Um editor diz melhor assim. Outro sugere que assim é melhor. O autor assim criou porque melhor achava.
Qual melhor é o melhor?

07/05/2010

SOBRE A ARTE ATUAL


Das obras de artes plásticas, as mais em voga nos dias de hoje são difíceis de entender mas fáceis de definir: é uma PERFORMANCE quando o palhaço é o artista; é uma INSTALAÇÃO quando os palhaços somos nós.
Com todo o respeito para com os palhaços, artistas sublimes que são.

23/02/2010

Entreouvido por aí, com acréscimos.

1 - Em tempos de Big Brother Brasil, BBB, a cultura de massa brasileira pode ser definida como BBBB :Batuque, Bola, Bunda e Bolsa.

2 - Eu, eu, meu, eu, minha, pra mim, eu, eu, eu e eu.
Alguém lendo um blog adolescente... Ou escrevendo.

18/02/2010

CARTA DOS LEITORES 06/12 - II

NÃO PUBLICADA.
E nem seria. Se soubesse antes não perderia meu tempo escrevendo.
Quem está à frente é a Fundação Roberto Marinho (O GLOBO), portanto, neste caso, ponto, parágrafo. Há ética e éticas! Ao sabor dos interesses.
BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS. Já dizia Nosso Guia.